sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Contextualizando os textos 9, 10,11 e 12 do Programa de Aprendizagem Ensino e Aprendizagem no Mundo Digital, com o Nosso projeto de Aprendizagem

A preocupação inicial do nosso projeto de aprendizagem era buscar meios de aproximar os nossos alunos do mundo virtual, sem distanciá-los do mundo real.

Sabemos que hoje a escola não é o único espaço onde ocorre a aprendizagem, as informações chegam de várias maneiras, como televisão, revistas, jornais e a internet.

Em decorrência desta facilidade de acesso a informação, percebemos que o modelo de escola que ainda vigora está obsoleto, pois em suas raízes existem marcas da era industrial, da massificação de conteúdos onde a prática pedagógica do professor é caracterizada pela transmissão e reprodução do conhecimento, buscando organizar a educação, de modo racional e objetivo. A escola passa a “treinar” o corpo discente, organizando o processo de aquisição de habilidade, atitudes e conhecimentos específicos. Trazendo à escola um modelo industrial, onde cada um é especialista em um determinado saber. Como resultado, temos uma educação fragmentada, um ensino compartimentalizado onde se aprende através do treino, pelo repetição de exercício.

Estamos vivendo a era da informação e a interação com a mesma, onde o papel da escola deveria ser a formação de sujeitos críticos, capazes de buscar o conhecimento, sendo autores do seu processo de aprendizagem.

O artigo “Projetos de aprendizagem no contexto da Web 2.0: possibilidades para a prática pedagógica” (texto 9, pág. 2), as autoras nos mostram a internet no formato 1.0 como um repositório de conteúdos, com um nível muito baixo de interação. Porém a web 2.0 traz a cultura da aprendizagem, onde os sujeitos são os construtores das informações postadas na internet.

A internet pode e deve ser uma aliada dos professores. O uso da tecnologia de informação e comunicação (TIC) na escola, como um meio de criação de redes de conhecimento, os alunos tem a oportunidade de trocar experiências, de confrontar opiniões, organizar e reorganizá-las e transformá-las em novas aprendizagens. Dessa forma temos a chance de oferecermos aos nossos educandos aulas mais dinâmicas, ou seja, um espaço interativo, onde eles possam buscar as informações de acordo com seus interesses.

Na perspectiva de Enzensberg, segundo Aires e Ern (pág. 2) interatividade é um mecanismo de troca. Nesse sentido a aprendizagem por projetos vem a ser um excelente meio de aproximar os alunos do mundo virtual, incentivando-os a utilizarem as tecnologias à serviço das necessidades do seu dia-a-dia.

Com essas novas possibilidades para a prática pedagógica o papel do professor é traçar estratégias e ajudar a definir passos e dimensões de pesquisa. Onde a avaliação do professor em relação à aprendizagem dos alunos não está mais voltada a um resultado final, à preocupação de medir e quantificar e sim de avaliar todo o processo da sua aprendizagem, ou seja, os caminhos percorridos pelo indivíduo na busca pelo conhecimento.

Com o uso das tecnologias em sala de aula com certeza teremos alunos mais interessados e que utilizam os benefícios da modernidade não apenas como entretenimento, mas como uma rede de construção do saber.

Referências Bibliográficas:

SILVA, Marco. Tecnologia na escola: criação de redes de conhecimentos. In Integração das Tecnologias na Educação - Salto para o Futuro. http://portal.mec.gov.br/seed/index.php?option=content&task=view&id=166&Itemid=304

BEHRENS,Maria Aparecida. Tecnologia interativa a serviço da aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In Integração das Tecnologias na Educação - Salto para o Futuro. http://portal.mec.gov.br/seed/index.php?option=content&task=view&id=166&Itemid=304

RAMAL, Andrea Cecilia. “Avaliar na ciercultura”. Porto Alegre: Revista Pátio, Ed. Artmed, fevereiro de 2000.

AIRES, Joanez Aparecida; ERN, Edel. Os softwares Educativos são interativos? (Artigo)

OBS. TODOS OS TEXTOS FORAM RETIRADOS MOODLE, COMUNIDADE VIRTUAL DA UNISINOS, NO PA DE ENSINO E APRENDIZAGEM NO MUNDO DIGITAL.

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