domingo, 30 de novembro de 2008

Interação (Reflexão pessoal)

“Quando imaginamos uma sala de aula em um processo interativo, estamos acreditando que todos terão possibilidade de falar, levantar suas hipóteses, nas negociações, chegar a conclusões que ajudem o aluno a se perceber parte de um processo dinâmico de construção.”(MARTINS)
Refletindo a partir do artigo “Vygotsky e o Papel das Interações Sociais na Sala de Aula:Reconhecer e Desvendar o Mundo” de João Carlos Martins. Achei interessante a reflexão feita por Martins a partir da proposta pedagógica de Vygotsky que é interacionista, quando ele fala da sala de aula, da interação do aluno com o professor e da construção do conhecimento que se dá de forma coletiva. João Carlos ressalta a importância do meio e a intervenção do professor na construção do conhecimento do aluno. Construir coletivamente o conhecimento sim, mas deixar o aluno fazer o que bem entender ou quiser ai não existem interação.
“O mundo do conhecimento está muito além do computador ou de ferramentas tecnologicamente sofisticadas; elas nos ajudam sem dúvida, mas não conseguem criar, sozinhas, os necessários campos interativos. Cabe ao professor transformar tecnologia em aula socialmente construtiva, sucata em "material de ponta", conhecimento espontâneo em conhecimento científico, mundo encoberto em mundo revelado, e tudo o mais que proporcione o reconhecimento e o encantamento com a vida pessoal e a vida social dos grupos refletidos na sala de aula por meio da presença dos alunos e mesmo do professor que, de repente, descobre sua própria vida em meio à vida de seus alunos.” (MARTINS).
O conceito de interação vai além de ter em sua frente um computador, mas é necessário conhecimento e participação ativa, construção de forma coletiva da aprendizagem. Acredito que as aulas são interativas à medida que os alunos constroem junto com o professor seu espaço de aprendizagem. As novas tecnologias digitais virtuais podem ser ferramentas muito úteis em nosso trabalho pedagógico. Porém é necessário buscar conhecimento para utilizá-la da melhor maneira estas ferramentas em nossa aula.
Artigo “Vygotsky e o Papel das Interações Sociais na Sala de Aula:Reconhecer e Desvendar o Mundo” de João Carlos Martins, retirado: http://togyn.br.tripod.com/o_papel_das_interacoes_na_sala.pdf

sábado, 29 de novembro de 2008

Percepção

Lendo o artigo da professora Eliane Schlemmer “A aprendizagem com o uso das tecnologias digitais: viver e conviver na virtualidade”, achei muito interessante sua forma de trabalhar alguns conceitos referentes à aprendizagem através das tecnologias digitais. Os teóricos que ela usou como referencias para falar da questão do conhecimento como algo que não é simplesmente hereditário, mas que precisa ser construído juntamente com o meio onde se está inserido. Um outro trecho que quero ressaltar é quando Eliane traz a referencia de Lévy (1999) para falar das relações estabelecidas no mundo virtual. Tenho uma concepção diferente quanto ao expressar as emoções e sentimentos através da escrita. Ainda acredito que as relações de amizades que estabelecemos presencial física têm um diferencial em relação as que estabelecemos virtualmente. Tenho amizades virtuais, porém são distantes e falta algo que não sei nomear neste momento. Percebo que as tecnologias digitais virtuais em minha vida são muito mais meios para interação no trabalho e ferramentas na construção de novos aprendizados.
SCHLEMMER Eliane, A aprendizagem com o uso das tecnologias digitais: viver e conviver na virtualidade. Professora da UNISINOS

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Apreciações dos textos 11 e 12

O texto “Os Softwares Educativos são Interativos?” de Joanez Aparecida Aires e Edel Ern, apresenta analises de cinco softwares na área da educação que se diz ser interativo. Ao longo do texto eles vão questionando e conceituando o que é interatividade.
“Na mesma proporção em que se encontra o termo “interatividade” como característica principal das novas tecnologias, também se faz presente uma enorme confusão desta palavra em relação ao termo interação. Uma vez que a interação corresponde à ação que se exerce mutuamente entre duas ou mais coisas ou pessoas, ação recíproca, e não de uma coisa ou pessoa sobre outra, então, a novidade permitida pelas novas tecnologias de informação e comunicação seria a transcendência do paradigma unidirecional da comunicação que se dá do emissor para o receptor? Ou a utilização do termo interatividade nos produtos tecnológicos seria apenas um apelo de Marketing? Consideramos que há sim um grande apelo de marketing no termo interatividade, mas este apelo corresponderia já a uma conseqüência da emergência do termo no meio informático.” (AIRES e ERN, 2000)
Joanez e Edel ressalta no desenvolvimento do seu artigo as lacunas cada softwares apresenta e o grau de dificuldade que os mesmos traz quando se fala em interatividade. Percebe-se que é apresentado algo que é irreal, pois quando se vai para prática não é bem o que encontramos no uso de alguns softwares. Para pensa em interatividade é necessário ter clareza do conceito que tem este termo e o seu significado. Interatividade, leva a algo dinâmico, interligado, de interface, com acesso vinculado a opções de mudança e interação.
“A ação docente inovadora precisa contemplar a instrumentalização dos diversos recursos disponíveis, em especial os computadores e a rede de informação. Aos professores e aos alunos cabe participar de um processo conjunto para aprender de forma criativa, dinâmica, encorajadora que tenha como essência o diálogo e a descoberta. Com essa nova visão, cabe aos docentes empreenderem projetos que contemplem uma relação dialógica, na qual, ao ensinar, aprendem; e os alunos, ao aprender, possam ensinar (Freire, 1997). Os professores e os alunos passam a ser parceiros solidários que enfrentam desafios a partir das problematizações reais do mundo contemporâneo e demandam ações conjuntas que levem à colaboração, à cooperação e à criatividade, para tornar a aprendizagem colaborativa, crítica e transformadora.”( BEHRENS,1998)
Achei magníficos os artigos de Marilda Aparecida Behrens “Tecnologia interativa a serviço da aprendizagem colaborativa num paradigma emergente”. Marilda aborda uma situação real e cotidiana nas nossas escolas, na vida de nossos educadores e educandos. É preciso acreditar e começar a usar as novas tecnologias digitais virtuais como ferramentas de aprendizagem, mas, para que isso possa acontecer o professor precisa conhecer e querer inovar. As mudanças só acontece quando temos coragem de arriscar no novo e buscar construir novos caminhos. Enquanto educadores precisamos acreditar mais em nosso potencial e arriscar em uma educação inovadora. Uma educação que os alunos sejam construtores da própria aprendizagem. Precisamos acreditar no potencial de nossos alunos e ajuda-lo a assumir a responsabilidade de ser sujeito na construção do conhecimento, da própria formação.

AIRES, Joanez A.; ERN, Edel. Os softwares educativos são interativos. Informática na Educação: Teoria e Prática, Porto Alegre: UFRGS, Faculdade de Educação, Pós-Graduação em Informática na Educação, v. 5, n. 1, p. 79-87, mai. 2002. Disponível em http://www.unisinos.br/pastanet/arqs/0716/2622/softwares_educativos.pdf BEHRENS, Marilda Aparecida. Tecnologia interativa a serviço da aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In: ALMEIDA, Maria Elizageth Bianconcini; MORAN, José Manuel (Org.). Integração das Tecnologias na Educação: Salto para o futuro. Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2005. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seed/index.php?option=content&task=view&id=165&Itemid=303

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

domingo, 9 de novembro de 2008

Texto 10.... O ensino por projetos de aprendizagem já está começando, digo começando pois tem muito o que melhorar e nós todos devemos nos adequar. Essa nova proposta, quando ouvi falar, pensei sinceramente ser uma " fria", no sentido de que não iria dar certo, de que ia ser uma " matação" de aula. Grande engano meu, comecei a conhecer e viver essa nova metodologia quando entrei na Unisinos, os alunos que eram avaliados por " notas" falavam muito mal....a maioria... Eu adorei e adoro...provas para decorar..eu sempre detestei e uma semana depois não lembrava de quase nada...fora o branco na hora do nervoso na prova...decorava tudo o que o professor passava..não pesquisava e não lia nada para complementar meu ensino..aqui aprendi a ler muito...pesquisar...essas são uma das propostas dessa nova metodologia de ensino..espero que essa nova forma de ensinar e aprender não se restrinja somente a universidade, mas aos poucos inserida nas escolas....que aos poucos vai se adequar!!!!
Refletindo texto 9.. A construção do blog, tem muito em comum com o texto, o texto nos explica o quanto o uso das TDVEs podem auxiliar e mudar nossa aprendizagem, enxergando a aprendizagem de uma forma mais ampla, onde todos juntos a controem com seus conhecimentos, questionamentos, interesses. Se tenho uma dúvida, alguém pode me ajudar, se ninguém souber, podemos pesquisar juntos. isso é ensino, isso é aprendizagem, compartilhar, contribuir, trocar, isso fazemos no blog!!!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Texto 7

Achei maravilhoso o artigo da Suzana de Souza Gutierrez,após iniciar este P.A.,tive a real visão da importância de se criar e poder acessar blogs,pois podemos estar contribuindo com inúmeras pessoas que cessam nosso blog,assim como acessamos inúmeros blogs.Isto é genial. Última edição: sexta, 7 novembro 2008, 20:59 (50 palavras) Você acessou como ALESSANDRA

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Refletindo o texto: "AVALIAR NA CIBERCULTURA"

É interessante a forma como Andrea Cecília Ramal começa seu texto. Ela usa de recursos que prende a atenção do leito e desperta interesse em saber o que este texto tem de novo, ou em que ele pode ajudar no nosso conhecimento. Os questionamentos que Andréa faz no texto ajudam a despertar para um novo pensar no que está acontecendo com a educação. Este texto provoca um desentalar, um despertar da realidade e dá-se conta que é urgente uma mudança. Mas, a mudança precisa acontecer primeiro no interior de cada educador, de cada pensador da educação. A partir daí conseguiremos percorre novos caminhos, e assumir uma atitude de quem acredita nas novas possibilidades para educação. É preciso pensar em novas estruturas em relação à educação, isso é em novos jeitos que envolva mais o aluno como autor de seu processo de aprendizagem. É preciso usar melhor as novas tecnologias digitais virtuais e tantos recursos como ferramentas no trabalho pedagógico. Acredito que este texto me fez perceber o quanto ainda preciso buscar novos conhecimentos e o quanto preciso está aberta para um novo olhar na educação. Preciso desconstruir alguns conceitos antigos que faz parte de meu ser enquanto educadora. Estou aprendendo a construir um novo olhar e a buscar novos conceitos para minha prática de educadora.